quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Pode ser movido a álcool... eu não me importo.

A Alstrom apresentou em La Rochelle o novo comboio AGV (Automotora de Grande Velocidade), que percorre mil quilómetros em três horas, com considerável redução no consumo de energia e nas emissões de dióxido de carbono, concebido com 98% de material reciclável ou reutilizável. Para além disso, deve ser um comboio lindo e confortável.

A empresa britânica Reaction Engines apresentou o projecto de um novo avião supersónico, pronto em 2032, capaz de ligar Londres à Austrália em quatro horas, impulsionado a hidrogénio líquido, transportando trezentas pessoas.

Ok... eu espero. Entretanto continuarei a meter de vinte a vinte euros de gasolina 95 no meu Polo, à espera que de uma vez por todas revolucionem o mísero motor do meu tão necessário transporte particular.

6 comentários:

Glaukwpis disse...

20 euros? RICA!

Eu meto aos 15€...E choro cada moedinha!

Anónimo disse...

Choramos, Glaukie.
Hoje está mais quente ou é impressão minha?

cereja disse...

Tirando o facto de também ter um Polo (com alguns anos hoje, apesar de na altura ter feito a loucura de o comprar novo) eu faço a política inversa e costumo encher o depósito o que faz que de 40 e tal €, passasse para 50, para 60, e já está em 60 e tal... Vejo assim melhor o aumento galopante do preço da gasolina.

Mas também acredito que passo muito menos vezes pelas bombas do que vocês...
No outro dia li (ou ouvi?) algures que era o uso de combustíveis biológicos que tinha feito disparar o preço do pão, porque um depósito de um jipe gastava o equivalente ao trigo que uma pessoa come num ano. Fiquei estarrecida.
O melhor deve ser andar a pé!

Anónimo disse...

E não há mais nada para fazer combustível biológico sem ser trigo? Pinhas, não servem?

Gosto muito do meu Polito. Comprei-o em segunda mão a uma das minhas amigas e está ainda muito bom para os dez anos que tem. Também não anda muito e sou certinha nas revisões e etc. E vou continuar, que um novo, ou mesmo usado, nos próximos tempos, está fora de questão.

cereja disse...

Bem, o meu ainda não chegou aos 10 anos mas já teve de ir à inspecção... (as inspecções lembram-me logo a tropa!) e creio bem que novo não vou comprar mais nenhum... o motor está excelente mas por fóra todas as manhãs lhe descubro uma mossa nova!

Penso que as pinhas não servem. :))) Andei por aí a investigar. Sou curiosa à brava! Lá no Brasil andam muito empenhados nisso, dizem que se pode fazer de "bagaço de cana-de-açúcar, girassol, amendoim, pinhão manso e soja, trigo, o milho, a beterraba, a uva" mas não vi pinhas...
Dá a ideia que compomos as coisas por um lado e descompomos por outro. Como agora a campanha contra os sacos dos supermercados, e falam em sacos de papel. Então o papel não um bem precioso? Não entendo nada!

Anónimo disse...

Essa dos sacos de papel, na verdade, é contraditória. Mas podem ser feitos de papel reciclado, suponho eu.

Contudo, houvesse vontade e menos interesse económicos envolvidos e já teríamos novo combustível há muito tempo. Eu não me importava de experimentar o tal hidrogénio líquido! Uma centésima parte do que gasta o avião deve dar para mim o ano inteiro!