E chegou no dia 15 pelas 18.30h.
Dei uma de estrela, pintei os lábios e assentei os óculos de sol, entrei no taxi para o Colégio sem hesitar no meu italiano em duas lições...
Está um calor dos demónios. Roma está igual às outras vezes, mas eu sinto-me viva, brilhante. Como eu gosto de viajar sozinha! Mas é muito bom conviver com historiadores da arte e da igreja, mesmo ao lado. Ainda por cima são divertidos!
Sombras: o meu Gonçalo está muito doente. Ainda não tem cinco anos, o meu amor lindo. Os olhos brilhantes também são das lágrimas que espreitam ao lembrar constante deste pesadelo.
Tenho de lidar com tudo isto, com o trabalho, a arte e a beleza, a saudade e a angústia.