segunda-feira, 28 de abril de 2008

Último ídolo: a riqueza

Alegoria da Riqueza, Simon Vouet, 1633, Louvre.


“Sabes, ó homem, quando farás tesouro da riqueza? Quando a pise teu desprezo como terra, quando a arroje teu desinteresse como lodo, quando a olhe teu conhecimento como nada. (…) Se com as potências da tua alma te podes fazer rico de eternidade para que com tuas diligências te queres fazer dourado de instantes? Se tens em ti cabedal para comprar o Céu, para que buscas cabedal que hás de deixar na terra, arriscando-te a que te falte pela peregrinação a pátria.”

Enganos do Bosque, 1741: 88-89.


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