domingo, 30 de agosto de 2009

Desgovernos de S. Mateus


Matterhorn.

Matterhorn diz-vos, caríssimos amigos, alguma coisa? Então façam tudo por tudo para que vos não diga nunca mesmo nada... a não ser que gostem da sensação de absoluta desgoverno que nos toma conta do corpo e da mente, do fechar dos olhos compulsivamente e do empurrar das pernas e do agarrar da barra de ferro como se fosse a única coisa que nos separasse da diluição total.

Ainda tentei imaginar que fazia uma viagem no espaço e oferecer tanto sofrimento pelos doentinhos, mas acho que preferi ver Marte no céu, como esteve nas últimas noites, e duvido que a dor auto-infligida sem outros bons propósitos possa servir para redimir o que quer que seja.

De qualquer forma isto foi a prova de que a minha memória tem uma duração de 15 anos, que deve ter sido quando andei naquela coisa (chamava-se Ice) a última vez e agora, agora, já me lembro como afirmei que seria a última vez. O que me vale é que daqui a 15 anos já estou com demasiada idade para me deixarem sequer comprar bilhete.

Quando cheguei ao parque dos concertos nem conseguia levantar os braços para dançar o Lay all your love on me e estava profundamente enjoada. Devia era ter comido meia-dúzia de farturas e passeado com o Jaime e Anita no carrossel...

6 comentários:

PPN disse...

A mim até diz... mas na versão francesa "Mont Cervin"... Como andou por Roma também lhe dou a versão italiana "Cervino", penso eu que é assim.
Um magnifico monte junto a Zermatt.
Para quem gosta de chocolates, o Toblerone tem a forma deste monte...

Uma sugestão... para a próxima prefira viajar pelo Matterhorn original, de certeza que não vai enjoar... :)

Olinda disse...

deixa lá
(sobreviveste para contá-la). :-)

Anónimo disse...

Também quero, Pedro!
Abraço.

Anónimo disse...

Sinhá, com muito esforço, querida, com muito esforço.

Rute Augusto disse...

:) Ora... mais uma noite memorável! Daqui a quinze anos falamos novamente, sim, Ciranda?
beiiinho grande

Anónimo disse...

Está bem, abelha...