terça-feira, 30 de setembro de 2008

Izzie



Olá, sou a Izzie e vou estar, a partir de quinta-feira, num corredor, num quarto, numa cozinha, numa sala, onde for, perto de si. E sou mesmo como pareço na fotografia: destemida e curiosa.
Uma gata à altura da Lichia? Acho que sim.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Olha eu!!!

VIRGEM: a Perfeccionista

Dominante em relações (então não sou??? tá-se mesmo a ver...).
Conservadora (em algumas coisas sou).
Quer ter sempre a última palavra (quando falo...).
Argumentativa (raramente vale a pena... e eu esqueço-me do segundo argumento quando vou no primeiro...).
Preocupado (continua a ser uma perda de tempo...).
Muito inteligente (é verdade :)).
Antipatiza com barulho e caos (definitivamente, completamente).
Ansiosa (até chateia...).
Trabalhadora (o meu nome é preguiça e vivo pendurada nas árvores).
Leal (até me darem motivos para não ser).
Bonito (o sorriso ajuda muito).
Fácil de falar (como??? eu???...).
Difícil de agradar (nãaa... vou em cada cantiga!!!).
Severa (e estúpida também...).
Prática e muito exigente (com quem???).
Frequentemente tímido (às vezes é mesmo "não me interessa", "quero lá saber").
Pessimista (já não consigo ser... agora tudo o que vier é peixe e do bom...)

terça-feira, 23 de setembro de 2008

A princesa ervilhinha


Passear com a Nikita continua a ser uma redescoberta constante. Tento seguir-lhe o ritmo. Ela corre pelos caminhos, depois pára, senta-se na terra, nas ervas, nos muros, apanha pedras, formigas, flores e folhas, aponta árvores, pássaros e ovelhas, enquanto ri de satisfação e fala aquele ronronar dos anjos que me comove até ao mais fundinho do coração.

Ver o mundo pelos olhos de uma menina com um ano e alguns meses, alegrar-me porque ela se alegra, apertar-se-me o coração quando sinto alguma sombra mais perto dela... é estar tão perto da vida na sua forma mais simples, mais original, mais bela.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Fragmentos do discurso amoroso



Conheço bem o poder das palavras. Já o experimentei talvez vezes demais e sei como pode levar-nos longe. Na verdade, não acredito nelas... mas sinto-lhes a falta. Se uma realidade não é descrita, se um sentimento não é nomeado, existem mesmo assim?

Por muito que eu queira ser lúcida, preciso da ficção construída pelo discurso, mesmo que seja uma teia em que me venha a enredar sozinha. A verdade é que sei muito bem quando hei-de ficar calada e quando vale a pena ser expansiva. Não sei é pôr palavras na boca de ninguém sem passar para o domínio do fingimento. E sinto-me profundamente desiludida por causa disso.


segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Tenderness



Who is she? I only remember the sweetness.

Preciso urgentemente de mudar o epicentro da minha vida em caracol.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008


O amor é excessivo. Não tem nada de moderação, de equilíbrio, nada.

É por isso que amamos alguém, que amamos as pessoas que nos rodeiam, que nos rodeamos de coisas de que gostamos, que temos animais de estimação de que cuidamos.

É para projectar esse excesso e torná-lo a mais bela coisa útil. Ficar fechado no amor que somos capazes de gerar mata-nos, afoga-nos. Como a minha buganvília dourada que plantei no antigo vaso de barro da minha avó e que apodreceu, afogada na água com que abundantemente a reguei e lhe choveu e que não tinha por onde escoar.

Amemos, pois. Nem que seja pela sanidade mental. De qualquer forma, nesta altura da vida, mais vale sofrer alguma coisa que se veja do que rastejar pelos muros à procura de uma segurança saloia. Nem acredito que escrevi isto...

segunda-feira, 8 de setembro de 2008


Conheço muito bem a "minha" ansiedade, os sinais menos óbvios e os mais presentes também. E não gosto nada de senti-la tão perto, a rondar os meus dias, a envenenar as horas de sono, a enrodilhar o pensamento e a esfarrapar as emoções, a torcer o corpo.
Que venha e que vá embora. Desta vez não hei-de desviar-me um milímetro que seja das arestas que vai aguçando contra mim. Desta vez tenho o sol, a serra, as matas, sorrisos quentes e abraços demorados, viagens e escritas. Desta vez as minhas mãos estão livres e farão eco.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Sigur Rós

Hvarf/Heim (2007)




Ou tudo o que a nostalgia pode fazer por ti. Mesmo que seja só apertar-te o coração, tanto. Mesmo não sabendo por quê.

Têm pouco sol na Islândia, com certeza. Sei lá...

And so it is



The Blower's Daughter
Damien Rice.
http://www.youtube.com/watch?v=UHPTHP4dihA

I can't take my mind off you, most of the time.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Sozinho, do Caetano

(que diabo... quando é que eu vou aprender a colocar vídeo aqui???)

É... tou deixando você muito solto... muito solto mesmo... mas é para ver se você nota e volta logo.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Depois de ontem




Hoje é segunda-feira.
Só pode ser segunda-feira.
O céu nublou-se, o tempo ficou mais fresco.

Acordei muito cedo a pensar em tudo e mais alguma coisa.
Hoje tenho mais certezas mas tenho menos tempo.