quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Obama


É curioso que ainda não tenha escrito sobre a vitória de Obama. Tive imensas discussões sobre a campanha eleitoral americana enquanto estive nos Estados Unidos. Em New York encontrei a mesma vontade de mudança, a cada esquina da Big Apple. Em Massachusets encontrei apoio apenas nos mais novos. Quem me conhece sabe que não sou de grandes discussões, muito menos em inglês... exalto-me quando as palavras não me vêm à boca e pareço um peixe de boca aberta. Mas ouço bem... graças a Deus. E ouvi muito, de um lado e de outro. Continuei com Obama.


Só ontem ouvi o discurso da vitória e apenas partes. Remeto para o site do Público, onde podem encontrar a tradução para português. E ganho vontade para publicar a fotografia da bandeira americana, tirada a caminho de State Island, publicação que me parecia muito improvável até há bem pouco tempo. Continuo com dúvidas em relação aos Estados Unidos e às suas políticas, mas quero acreditar que Obama possa ser diferente.


3 comentários:

cereja disse...

Cirandinha, só com alguma má fé ou cegueira se pode negar que «vai ser diferente»! Tem mesmo que ser diferente. E tem mesmo que ser melhor!
Claro que vais ouvir uns 'profetas' que como não vai ser tão radical essa mudança como se desejaria, vão arrasar tudo e denegrir o que de faz. Para mim o que se fará é aquilo que será possível. Gosto muito que se deseje o impossível, mas afinal era apenas uma frase de Maio de 68....

Alex disse...

Olá Ciranda!

Copio para aqui a resposta ao comentário que me deixaste, não por preguiça mas porque é de facto o que se me oferece dizer ao que escreves:

É dificil, muito difícil, acreditar quando se trata de poder político mas ainda há Pessoas sob a senda do Sol.
Uma improbabilidade destas, numa conjuntura mundial como aquela por que passamos, não pode ser uma questão meramente política; acredito que existe uma razão maior, Aqui e Agora.
Não sou "determinista" mas acredito que a relação causa/efeito abrange niveis bem mais subtis do que os cientificados pela física. E quando "nós" não operamos a tempo as mudanças necessárias, essenciais, a vida, o mundo, ou seja lá o que fôr, fá-lo por nós. Quero acreditar que o B.Obama personifica um desses "turning points" na história da humanidade.

Anónimo disse...

Ontem, num magusto, ouvi alguém comentar que lhe chamam o "Guterres" português... ainda não consegui perceber porquê e ainda bem.