terça-feira, 20 de novembro de 2007

E se desejo às vezes,
Por imaginar, ser cordeirinho
(Ou ser o rebanho todo
Para andar espalhado por toda a encosta
A ser muita cousa feliz ao mesmo tempo),
É só porque sinto o que escrevo ao pôr-do-sol,
Ou quando uma nuvem passa a mão por cima da luz
E corre um silêncio pela erva fora.

Créditos: Ciranda, Alberto Caeiro.

2 comentários:

Glaukwpis disse...

Eu sempre preferi ser a raposa, matreira e felpuda, atacando na calada /óbelhazinhas/!

Beijinhos, Ciranda.

Anónimo disse...

Tem mesmo ar de raposa, o menino!!!
Bem, de cordeiro também não tem. :)