Ontem o Vítor morreu, uma morte triste e desvalida depois de muitos meses de sofrimento. Ninguém brinca com um cancro, mesmo que seja em partes mais íntimas e se tenha vergonha de dizer ao médico e ouvir a nossa vida comentada na rua do café a poucos metros da porta de casa.
Morreu da vergonha. Por muito que isso nos pareça um espelho da ignorância e de preconceitos sem sentido nos nossos tempos. A uma vida sem muita luz seguiu-se uma morte dolorosa.
Berenice, acho que tudo está relacionado.
8 comentários:
vergonha que a pariu.:-(
Que a pariu e o matou. Ainda há medos assim.
As crenças de saúde - doença estão cheias destas surpresas desagradáveis..
Assim sendo: morte à vergonha!
esconder até morrer.:-(
Josuué, sim, e ao preconceito do "eu sou homem e não posso ficar doente destas coisas".
beijo.
Sinhá, foi. Mas depois sempre se soube. E morreu-se.
Quando se paga um preço muito caro por um pensamento quem sabe machista e de vergonha....perde-se uma vida...
Um beijo linda B.
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