Quando disse, aí num post abaixo, que em Roma queria ser peixe, entenda-se "nunca no Tibre"... ontem acho que vi uma ratazana a nadar por lá, no fresquinho da noite.
domingo, 21 de junho de 2009
sábado, 20 de junho de 2009
Lost
Perdemos e ganhamos. Se pesarmos bem talvez consigamos não sofrer com a perda. Há sempre rumos novos para a água.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Água
A todas as horas. Em todo o pensamento. Em todo o meu corpo.
Definitivamente, em Roma, no verão, eu queria ser peixe.
domingo, 14 de junho de 2009
Postal
Deixa-me lá ver:
São Pedro
Conciliazione
Borgo Santo Spirito
Santa Maria Traspontina
Santo Spirito in Sassia
Ponte dos Anjos
Tibre...
Mr. and Mrs. Smith
Entro na Gregoriana ao som de um tango e ensaio uns passos no átrio. Foi feito para dançar... será que eles sabem?
Piazza Navona
Principessa.
Foi tudo o que me chamaste neste verão romano, com sabor a gim tónico, feito de sorrisos demorados e alegrias coloridas caindo das varandas.
Agora todos me chamam assim, com ternura, principessa.
Lucio Dalla
Pedi-te música para o mp3, misturando todo o meu italiano de maior charme com um português insinuante. Fizeste um sorriso e eu devia ter desconfiado. Passei o dia a ouvir uma coisa chamada Lune, de Lucio Dalla, te voglio bene, sai, te voglio bene, e mais não sei o quê, chorando e gemendo desesperadamente. Mas, bem no fundo, um som tão mediterrânico…
Nem consegui ficar nostálgica. Passei todo o dia com uma vontade louca de me rir.
E de beijar.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Já agora...
Abençoada BN. Abençoada.
Abençoada UCBG. Abençoada.
Abençoada BMV. Abençoada.
Abençoadas, todas elas, e todas as outras.
Esta gentinha por aqui pára de trabalhar antes das duas da tarde. Depois? Ainda não percebi bem. Mas deve ser qualquer coisa como um dolce far niente, uma dolce vita, ou o raio que os parta a todos.
Abençoada UCBG. Abençoada.
Abençoada BMV. Abençoada.
Abençoadas, todas elas, e todas as outras.
Esta gentinha por aqui pára de trabalhar antes das duas da tarde. Depois? Ainda não percebi bem. Mas deve ser qualquer coisa como um dolce far niente, uma dolce vita, ou o raio que os parta a todos.
Metamorfose
Queixo-me do mar agitado. Depois aborreço-me nas águas mansas.
Por isso, já não me apetece só molhar as mãos e matar a sede em cada fonte de Roma. Agora o que eu queria mesmo era mergulhar e ficar quieta lá bem no fundo. Seixo branco.
Caminhos portugueses em Roma (título oficial)
Villa Lusa, 12.30h.
Entrada e recepção da Ciranda na Embaixada Portuguesa presso la Santa Sede.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Templo de Adriano
Puxaste-me por um braço para a penumbra das colunas e senti o algodão fresco da túnica nos meus braços. Fazias-me sentir rainha.
De repente, vi que vestias uma camisa branca, tinhas um cachimbo na boca e um veleiro nas mãos. Prometeste dar notícias do teu mar e do nevoeiro das ilhas. Também eu, murmurei, te contarei das minhas serras e dos seixos do rio.
Só há um tempo, Adriano. Este tempo em que me fazes sentir feiticeira.
domingo, 7 de junho de 2009
A fábula, muito breve, de doria pamphilj
Ali eu ficaria. Reclusa. Ali eu esperaria, semana a semana, que tu viesses. Ali, eu, principessa di tuo cuore, cuidaria das peónias e as aves comeriam da minha mão.
sábado, 6 de junho de 2009
Anima pacis
Começo a ficar cansada dos arquivos.
Restam-me inúmeras e imensas cúpulas e abóbadas. Nas mais conhecidas há curiosos que distraem. Mas nas outras estou só eu a maior do tempo. Só eu e a minha história. Para companhia basta.
terça-feira, 2 de junho de 2009
A Eberhard, conte di Württemberg, di ritorno da Gerusalemme nel 1480 fu chiesto se avrebbe consigliato di seguire da sua stessa strada per raggiungere la Terra Santa; rispose: "Vi sono tre cose che non posso né consigliare né sconsigliare: il matrimonio, la guerra e un viaggio al Santo Sepolcro... Possono cominciare bene e finire molto male".
John Ure 2006:27.
Pietas
Rendi-me.
Rendo-me com muita facilidade ao talento de Miguel Ângelo. Mesmo quando acho que já está tudo visto e revisto. Mas não está. A minha percepção da beleza é definitivamente diferente. O reconhecimento pode ser doloroso.
Para o Glau
Gosto dos pormenores. Apesar de frequentemente desatenta. Em Roma olho sempre para cima, para as cúpulas, arcos e abóbadas, para os frescos, arcos e espirais. Depois deixo cair o olhar nos marmoreados do chão.
Já não me espanto. Agora tudo me comove.
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