segunda-feira, 8 de junho de 2009

Templo de Adriano




Puxaste-me por um braço para a penumbra das colunas e senti o algodão fresco da túnica nos meus braços. Fazias-me sentir rainha.

De repente, vi que vestias uma camisa branca, tinhas um cachimbo na boca e um veleiro nas mãos. Prometeste dar notícias do teu mar e do nevoeiro das ilhas. Também eu, murmurei, te contarei das minhas serras e dos seixos do rio.

Só há um tempo, Adriano. Este tempo em que me fazes sentir feiticeira.

4 comentários:

Alex disse...

Ahhhh La dolce vita ancora più dolce...

Bençãos de Luz

Anónimo disse...

Alex, minha linda, os lugares fazem-nos histórias.

Não estivesse eu com uma ligação tão fraca e escreveria muito mais.
Beijo.

Unknown disse...

Belo post...
Cada vez tou mais convencido que ler "a good post a day keeps the doctor away"... :-)
Poéticas palavras, de uma leveza à beira da fimbria do mar...

Anónimo disse...

Pirate. Que bom! Saudades.