Dizia-me a Rosa, prima e vizinha: apetece-me dormir, infinitamente.
Às vezes também me apetecem coisas semelhantes. Não me apetece pensar, infinitamente. Mói-me e dói-me o espírito de tão devairadas coisas que o habitam. Amanhã queria ser alface, depois batata, depois água, depois gata, depois eu, apenas um dia, e depois ser feijão-verde, depois sumo de laranja, depois galinha, depois eu, apenas um dia... por que não posso viver e pensar mais devagar?
Por que é que o absurdo faz cada vez mais sentido?
5 comentários:
Tens de começar a ouvir música alternativa.
Talvez o problema seja pensarmos demasiado nas coisas....e principalmente não tornarmos os dias monótonos
Um grande beijo espero ver-te em breve
B.
porque a caganeira mental é assim mesmo, que queres?:-)
:)
Deve ser de família, Ci.
Apesar de nunca me ter passado pela cabeça ser batata...
Beijinho
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Pois não... as batatas não pensam! :) Tu tens mais cara de chuchu...
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