A Emiele pediu que seguisse a cadeia: Pedem-me que diga «12 de algumas palavras que aprecio, que gosto e que uso com frequência».
Livros: mesmo que quisesse viver sem eles não podia; mas não é o caso. Faço da ficção e da poesia a minha second life. O que me leva a passar do universo escrito para o universo fílmico: gosto de cinema e de boas séries de televisão.
Campo: o meu campo, o meu quintal, o meu jardim; as rosas da minha avó, as azáleas, os amores-perfeitos, as dálias, as primaveras, as heras, o jasmim, o limonete, o poejo e a hortelã, as árvores, muitas árvores. Nestes dias de sol primaveril, os contornos tornam-se mais vivos e os cheiros mais intensos.
Casa: a minha casa, as casas da família, cada uma com os seus cheiros e as suas histórias, a casa dos amigos, as casas do trabalho, a casa de Deus. Gosto de me sentir em casa. Gosto de ouvir as histórias da minha casa, de corrê-la devagarinho para surpreender os acontecimentos de ontem ainda por aí suspensos; gosto do meu sofá, com as suas mantas e almofadas.
Comida: gosto de cozinhar quando me apetece; gosto da minha cozinha; gosto de comer pouco, gosto de comer no pátio perto do jasmim ou nas escadas ao sol; gosto do meu restaurante italiano e da companhia certa; gostava, amava, a comida da minha avó; gosto dos almoços domingueiros, dos aniversários, gosto tanto.
Museus: gosto tanto de museus, gosto de arte, de pintura sobretudo, gosto de igrejas barrocas, gosto de viajar, de cidades grandes, de praias exóticas, e da mata do Vale.
Ok, Emiele. Talvez não seja bem o que pedias, mas foi o que me apeteceu fazer. Talvez o Glau, a Niniane e a Berenice queiram corresponder e seguir a cadeia.
E se alguém me conseguir explicar por que é que o meu espaçamento não funciona, eu agradecia.