Perfections, de W. Whitman
Only themselves understand themselves and the like of themselves,
As souls only understand souls.
e
Arte de Amar, de M. Bandeira
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus — ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.
Depois, a minha conclusão: parece que dizem coisas diferentes, mas não, é mentira, falam do mesmo. Mas eu acho que nem corpos nem almas se entendem. É nas falhas, interstícios improváveis, e nas rupturas momentâneas da perfeição orgulhosa dos "eus", na verdade das quedas e das feridas que o encontro acontece.
Mas se quiseres estragar tudo, podes dar-lhe imediatamente foros de eternidade...
6 comentários:
"Ignoto amor"*
Amar toda gente ama, ser amado é mais complicado.
Ou melhor: amar e corresponder ao amor é que é uma incógnita. Qual Iliada, senhores!
Tens razão! É uma epopeia!!! :) tomara que durasse tanto tempo...
Mas parece-me que também não te esforças lá muito... eu já me cansei. Agora só quero coisinhas fáceis.
Olha ela a falar de mim...
Ó menina, larga os romances de cavalaria!
Bjnhs!
A falar de ti??? és uma coisinha fácil???
:):):)
Não sou coisa e até só fácil para algumas.
Belo trocadilho ;)
Enviar um comentário