Era alto, moreno, sorriso fácil e simpático. Estávamos nos últimos anos do liceu e tive por ele uma violentíssima paixão. Fiz versos, sonetos. Fiz-me encontrada e desencontrada. Achei que ele me amava, porque repetira muitas vezes, quando me passou a letra, o coro final do I still loving you, dos Scorpions. Tremi quando dançámos um slow numa festa de turma, na centésima aula de Português. Chorei quando, numa carta, me disse que não tinha por mim os sentimentos que eu esperava. Foi delicado. Mas chorei, tanto...
Está gordo e careca. O tempo é o meu melhor aliado nestas vinganças de mercearia...
7 comentários:
O QUE LÁ VAI LÁ VAI!*
Gostei de ler:)
A LUZ QUE TE DEIXO É DA COR DA MINHA VIDA...)
Olha que a idade chega para todos...
E já lá vai tanto , tanto tempo, divinius!
Volta, que a tua luz é bonita.
Pois chega, Glau... claro que sim! Vou gozando enquanto não estou careca nem gorda. Cuidado, tu... :)
Careca ficarei, mas é por causa da minha parca sapiência e delos desgostos. Gordo... isso com meso e ginásio vai no sítio.
Contudo, há quem goste de mim assim. Se não houver, que se lixe, tenho gatos e sei cozinhar.
:) tenho de me despachar... se os homnens vao ficar todos carecas e gordos... tenho de arranjar um "gatao" agora!! :)
É um facto.
ELES ficam gordos e carecas. E o curioso é que não se ralam muito, Porque nós também muitas vezes ficamos gordas (lá carecas é mais raro...) mas lutamos contra isso...!
A única coisa que atenua essa lei, é quando se vai envelhecendo (ou amadurecendo, é mais bonito) juntos, porque então não se dá tanto por isso. Mas para estes casos, uma tampa na adolescência, é cá um consolo!!!!
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