De Luz Casal.
Periodicamente tenho estas celebrações, em diferentes circunstâncias, espaços e tempos distintos. Exercícios de memória, de reflexão, de raiva, de indiferença, de dor, de satisfação.
Passou um ano. Passou um ano. Passou um ano. Continuo viva. Cada vez mais viva. Olho com pena para os estilhaços doridos de há um ano. Sento-me ao lado e acaricio aqueles olhos sem cor, toda sem cor, sem alma, sem nada. À noite afasto as arestas dos pesadelos e aconchego-a nos braços. Vigio-lhe a tristeza dos caminhos. Já foi. Já passou.
Entre mis recuerdos. Nada mais que recordações, e chega.
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