Puxaste-me por um braço para a penumbra das colunas e senti o algodão fresco da túnica nos meus braços. Fazias-me sentir rainha.
De repente, vi que vestias uma camisa branca, tinhas um cachimbo na boca e um veleiro nas mãos. Prometeste dar notícias do teu mar e do nevoeiro das ilhas. Também eu, murmurei, te contarei das minhas serras e dos seixos do rio.
Só há um tempo, Adriano. Este tempo em que me fazes sentir feiticeira.
4 comentários:
Ahhhh La dolce vita ancora più dolce...
Bençãos de Luz
Alex, minha linda, os lugares fazem-nos histórias.
Não estivesse eu com uma ligação tão fraca e escreveria muito mais.
Beijo.
Belo post...
Cada vez tou mais convencido que ler "a good post a day keeps the doctor away"... :-)
Poéticas palavras, de uma leveza à beira da fimbria do mar...
Pirate. Que bom! Saudades.
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