Tenho os sentidos escondidos, à espera, como lobos que vigiam o rebanho.
À espera que o tempo aqueça.
Que as tílias fiquem em flor.
Que a tua boca murmure o meu nome.
Que mais nada exista no teu pensamento senão eu.
Tão escondidos. Não darás por eles.
Procura.
À espera que o tempo aqueça.
Que as tílias fiquem em flor.
Que a tua boca murmure o meu nome.
Que mais nada exista no teu pensamento senão eu.
Tão escondidos. Não darás por eles.
Procura.
Théâtre d'Amour, fol. 109.
13 comentários:
Não há nada mais real do que um sonho recorrente
O sexto sentido revela-se no tempo
*****
E revela-se certo ou errado. O ser sexto não faz dele uma certeza infalível...
Olá, Alex.
Cinco estrelinhas, Glau???
Até já! :)
Olá, olá Ciranda.
Acaso alguém sonha para, ou por, estar certo?
(sabes, às vezes sonho na tentativa de “comandar” a vida... e, às vezes, a vida surpreende-me)
Os sentidos são, todos, tão falíveis quanto as emoções: o azul é um comprimento de onda e os sabores silvestres não existem, nem sequer no aroma; sem nós, não há azul. Talvez, sem nós, algumas pessoas não existam mas daí não se poderemos inferir que as amoras são insípidas.
A vida sem emoções não passa de uma imitação contra-feita.
Às vezes, a Vida ou o Sonho, requerem um salto para um ilusório vazio.
Mas o melhor é a percepção de uma coisa com todos os sentidos.
É assim que sinto os meus: aguçados, à espera do momento em que o beijo esteja maduro, no seu máximo de sabor! E não verdio, a correr...
Quanto aos sonhos, sei lá, Alex.
Eu gosto das coisas verdias. Combinam comigo*
Desculpa por ontem ;(
Que sentidos tão cheiinhos de sentido. :-)
Não tens porque pedir desculpa, Glau. Fiquei só a primeira parte, de Letras. Depois fui embora.
Achei o poema do Sebastião da Gama na boca do A. um insulto.
Eu sei que os sentidos também mexem contigo, Sinhá!
...lindo...
Foi o mesmo que leu há dois anos. Um falso. Idiota...
Também é para ti, Niniane, eu sei. Reparei agora nisso. É uma coisa que se chama código genético. :)
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