Rembrandt, As Três Árvores, 1643
Procura cada qual, por seu próprio caminho, a graça, seja ela o que for, uma simples paisagem com algum céu por cima, uma hora do dia ou da noite, duas árvores, três se forem as de Rembrandt, um murmúrio, sem sabermos se com isto se fecha o caminho ou finalmente se abre, e para onde, para outra paisagem, ou hora, ou árvore, ou murmúrio (...).
Porque sinto o coração mais apertado quando penso nas mãos exactas e tranquilas de Domenico Scarlatti?
Memorial do Convento, XV.
11 comentários:
Deus te perdoe! Scarlatti, Rembrandt, não mereciam estar misturados com Saramago =P
Talvez penses: com o coração. :-)
Olá, Pedro. A mistura não é minha... é do Saramago.
Scarlatti parece ter um papel secundário em relação a Bartolomeu Lourenço de Gusmão, mas é mentira. Quanto ao Rembrandt, é outro caso, tal como o Diabinho da mão furada...
Acho que foi isso, Sinhá. Pensei e ouvi um cravo, uma sonata, senti as mãos tocar-me também, "tranquilamente", mas de "uma pungente melancolia".
Essas coisas!
Não concordo com o Pedro. Sobretudo no Memorial.
Um post como tu.
(imagino-te um pouco assim, um tanto de pintura, um tanto de literatura, um tanto de música...)
Eu cá já tirava a imagem cinzenta e escolhia coisas mais coloridas! É uma metáfora! Ou não! ;)
beijos de boa semana que já vai quase a meio.
Concordo com o Glaukwpis.
O post é «como tu» mas falta um pouco de cor. Até podia ser essa quadro mas em colorido.
Vá lááááá....
Emiele, achas-me com coragem de pintar um Rembrandt??? se calhar...
Andas muito mexido e saracoteado, andas!!! Ainda bem, Glau. Beijos.
Saramago é Saramago.
Rembrandt é Rembrandt... e assim por diante.
Cumprimentos
Vieira Calado, cumprimentos. Passei pelos seus blogues. Vou voltar lá.
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